quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O movimento da neuro-diversidade. Conhece? Falo dele no meu livro Autism Breakthrough, no meu capítulo sobre a síndrome de Asperger. O parágrafo que se segue é um pouco longo, mas se este é um assunto que é importante para si, publico-o para si:
Tenho conhecido adultos com a síndrome de Asperger que me dizem que querem desesperadamente ser capazes de comunicar e relacionar-se mais com os outros e de funcionar mais habilmente no mundo neurotípico. Também tenho encontrado gente com a síndrome de Asperger que explicam que gostam e valorizam quem são e como são, e que não querem mudar – e nem querem que os outros tentem mudá-los. Eu nunca defenderia tentar mudar estes adultos contra a sua vontade. Como todos nós, têm o direito de serem quem querem ser e de desejarem ser respeitados e amados por quem são. Diferente não significa pior. De facto, muitas vezes significa talentos e perspetivas que faltam à comunidade neurotípica. Aquilo de eu realmente gosto sobre o The Son-Rise Program® é que os princípios que temos vindo a referir neste livro são de ganho para ambas as partes no que toca às pessoas com a síndrome de Asperger, independentemente de quais os campos supracitados eles se possam colocar a si mesmos. Para aqueles que querem ajudar a ultrapassar os desafios deles e a ligarem-se aos outros, usar estes princípios e técnicas podem realmente ajudá-los. Para aqueles que dizem que não querem ser diferentes do que são, usar estes princípios é a melhor forma de que me lembro para os respeitar e criar com eles uma relação o mais próxima e mais significativa possível. (E para aqueles que têm a síndrome de Asperger que são de alguma forma desconfiados dos “neurotípicos”, sentir que alguém os ajuda sem os reprovar, sem forçar e sem dizer que alguma coisa está errada com eles, torna-se num ponto de viragem crítico para eles).
Raun K. Kaufman
Diretor da Global Education
Autism Treatment Center of AmericaTM
Autor, Autism Breakthrough

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