sexta-feira, 8 de agosto de 2014

INCLUSÃO: O UNIVERSO AUTISTA: FAMÍLIA E ESCOLA TRABALHANDO JUNTA

MÃE E FILHO BRINCANDO NO CHÃO COM CUBOS
O UNIVERSO AUTISTA: FAMÍLIA E ESCOLA TRABALHANDO JUNTAS
Para uma família receber um diagnóstico de autismo não é nada fácil. O período de luto pode variar de alguns dias a anos e, e alguns casos, pode nunca acabar.
Que a inclusão de alunos autistas, em escolas regulares, é difícil e complicada nós todos sabemos. Contudo, escola e família devem trabalhar juntas pois se os pais estão toda hora descontentes e a escola chama os pais, com frequência, para dizer que o filho é difícil um conflito acaba surgindo.
Que o filho é difícil os pais já sabem. Contudo, a função da família é trabalhar junto com a escola para que tudo fique mais fácil
Muitos professor colocam que não veem uma inclusão dos alunos autistas, em termos pedagógicos, e que eles estão na escola apenas para se socializar. Isto não deixa de ser verdade, em algumas situações, pois para existir uma inclusão tem que haver uma mínima possibilidade de inclusão por parte da família e da escola.
Os pareceres descritivos e planejamentos pedagógicos de alunos autistas, na sua maioria, fala mais da socialização do que de habilidades e competências.
O que família e a escola tem que ter claro é que estes alunos tem um limite de tolerância. Forçar uma criança a ficar quatro horas sentada em um ambiente que não tem a mínima estrutura não é educação, e sim, punição.
Os nossos paradigmas educacionais pregam uma educação baseada na afetividade. Mas o que significa afetividade?
Estudiosos como Wallon, Piaget e Vygotsky já atribuíam a importância da afetividade no processo evolutivo.
Segundo os nossos dicionários, a afetividade é o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ou objetos. Na definição da psicologia, é considerada a suscetibilidade que o ser humano experimenta, perante determinadas alterações, que acontecem no mundo exterior ou em si próprio dependendo da qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis.
Se esta afetividade é direcionada só para a criança ela se torna em pena e, a pena, em superproteção e tudo vai por água a baixo. Em tenho é que gostar daquilo que eu faço, tenho que estar aberto para as experiências agradáveis e desagradáveis e, quando somos capacitados, não direcionamos a nossa afetividade para o aluno, e sim, para o trabalho.
Não podemos misturar o pessoal com o profissional. O pai e a mãe amam seu filho, nós amamos trabalhar com ele. Em todas as nossas relações isto acontece. Eu posso gostar de um colega de trabalho mas não tenho que concordar com tudo que ele faz.
A educação de uma criança autista não pode ser baseada na expressão da afetividade e da iteração somente pelo contato visual. Para eles o contato visual é difícil. O que vale é um contato visual espontâneo e desejado e não por convenção ou forçado.
O aprender vai depender do processo de interação social. com as pessoas que atuam com o aluno e sua a família, que vão agir como mediadores entre o indivíduo e o meio. Desta forma, se os professores não tem capacitação esta mediação não vai acontecer.
Os pais de cada membro deste processo deve ser claro. Os pais educam em termos de valores e limites, a escola coloca estes limites em prática, os professores ensinam conteúdos, habilidades e competências pois a sua formação é para a docência e os serviços de educação especial ajustam os processos de aprendizagem e os materiais para serem usados em qualquer circunstancias.

INCLUSÃO: O UNIVERSO AUTISTA: O QUE É INCLUIR?

MONICA PERSONAGEM DO MAURICO DE SOUZA MOSTRANDO SEU COELHINHO PARA UM AMIGO AUTISTA
O UNIVERSO AUTISTA: O QUE É INCLUIR?
Palavras chave: inclusão; autismo
O universo autista é infinito. Por isso, a inclusão de um aluno autista, no ambiente escolar, não é uma responsabilidade do atendimento educacional especializado, e sim, de um trabalho conjunto entre família, escola e os demais profissionais que atuam junto ao aluno.
Para o trabalho pedagógica, a maioria das escolas que trabalham com a criança autista, apostam na utilização do programa TEACCH pois este é um programa de trabalho completo pois trabalha muitas habilidades simultaneamente, maleável a partir do momento que adequamos as atividades as necessidades do aluno e não do conteúdo programático, modificável pois o professor vai adequando o seu trabalho com as possibilidades do sujeito mas, mesmo com estas características, o TEACCH sozinho não se sustenta por muito tempo.
Apesar de ser um programa extenso que aumenta as nossas possibilidades de atuação junto ao aluno e que pode ser incluído e compartilhado com os colegas em sala de aula, ele é complexo e exige formação e capacitação, não só do professor, mas de todos os profissionais da escola.
Este é um programa transdisciplinar , ou seja, a escola e os professores tem que ter uma visão transdisciplinar. Talvez, neste aspecto, a inclusão do autista seja a mais complexa para muitos professores. Ser um profissional transdisciplinar é difícil pois temos o costume de acreditar no nosso saber e abrir mão daquilo que sabemos e acreditamos exige uma maturidade e segurança muito grande pois, sem querer, o nosso mundo é invadido.
Ser transdisciplinar é saber que não somos donos do saber, que cada área tem o seu olhar e, a junção destes olhares, é que vão transformar as pessoas e alterar as dinâmicas. O aluno tem que ser colocado em primeiro lugar.
O ensino tem que ser adequado ao aluno. Eu posso ir em uma loja e achar um sapato maravilhoso que eu quero ter de qualquer maneira. Contudo, só tem número 36 e, mesmo assim, eu compro achando que dá para aguentar este sapato apertado no meu pé. Possivelmente, a dor vai ser tão grande que na segunda tentativa eu vou desistir.
Não vai adiantar eu trocar de modelo ou de marca se eu continuar tentando comprar um sapato número 36 para um pé 37. O que eu tenho que fazer é comprar um sapato 37.
Isto acontece na sala de aula. Nós achamos que um método é o melhor para a aprendizagem de certo aluno e continuamos insistindo nele. Não nos abrimos para tentar outras alternativas pois, aquilo que não dominamos, causa angústia, medo e insegurança.
Desta forma, insistindo em nossos saberes sem levar em conta os saberes dos outros, estamos colocando os alunos e não incluindo estes no ambiente escolar. Inclusão significar adaptar a escola e a sala de aula a favor do aluno e não querer que ele se adapte as nossas escolhas.
Quando falamos em adaptar isto engloba os nossos objetivos, conteúdos, o espaço físico, o tempo de trabalho, o ambiente da sala de aula, os instrumentos de trabalho, as nossas ações, estratégias de aprendizagem e os procedimentos didáticos.

INCLUSÃO: MATERIAL SOBRE AUTISMO PARA DOWNLOAD

MENINO AUTISTA BRINCANDO DE EMPILHAR BLOCOS QUE CONÉM LETRAS E NÚMEROS DIFERENCIADOS
MATERIAL SOBRE AUTISMO PARA DOWNLOAD
UMA PONTE PARA O DESPERTAR. UMA EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL PARA O AUTISMO. RUBENS SANTINI. JANEIRO/2014

TRABALHO PEDAGÓGICO E AUTISMO; DESAFIOS E POSSIBILIDADES. EMILENE COCO. IVONE OLIVEIRA.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VIVENCIADAS DE FORMA SIGNIFICATIVA COM  O INDIVÍDUO AUTISTA. MAGDA CARVALHO, DENISE TAVARES. X CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. EDUCERE.

MEDIAÇÃO, AUTISMO E EDUCAÇÃO INFANTIL. PRÁTICAS PARA ENGAJAR CRIANÇAS EM ATIVIDADES. CLAUDIA SANINI, CLEONICE BOSA. V CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA.

ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DAS CRIANÇAS COM AUTISMO. COMUNIDADE APRENDER CRIANÇA.

AUTISMO NA PERSPECTIVA INCLUSIVA. EMILENE SANTOS. X CONPE.

INCLUSÃO: AUTISMO: MATERIAL PARA DOWNLOAD

MÃO-DE-UMA-PESSOA-COM-PEÇAS-DE-QUEBRA-CABEÇA-E-COM-LETRAS-DE-EVA-DIZENDO-AUTISMO.jpg July 2, 2014 275 × 183
AUTISMO: MATERIAL PARA DOWNLOAD
29 dicas para ótimos pães sem glúten. Chef Ricardo Gonzalez.
Saiba como se comunicar com o seu filho.
Dirigido as los abuelos de niños e niñas com sinfdrome de asperger.
Síndrome de Asperger: Paulo Teixeira, publicado em www.psicologia.com.pt
Síndrome de Asperger: guia para professores. Estratégias práticas para a aula.
Autismo e transtornos invasivos do desenvolvimento: avaliação neuropsicológica. Fernanda Orsatti.
O uso da linguagem no autismo de alto funcionamento e na Síndrome de Asperger. Uma perspectiva pragmática  na intervenção para audiologia. Simone  Aparecida Lopes Herrera.

INCLUSÃO: O UNIVERSO AUTISTA: O QUE É INCLUIR?

MENINO-AUTISTA-MEXENDO-UM-BRINQUEDO-A-FRENTE-DOS-OLHOS-E-OLHANDO-FIXO-PARA-ELE.jpg June 28, 2014 263 × 192
O UNIVERSO AUTISTA: O QUE É INCLUIR?
O universo autista é infinito. Por isso, a inclusão de um aluno autista, no ambiente escolar, não é uma responsabilidade do atendimento educacional especializado, e sim, de um trabalho conjunto entre família, escola e os demais profissionais que atuam junto ao aluno.
Para o trabalho pedagógico, a maioria das escolas que trabalham com a criança autista, apostam na utilização do programa TEACCH devido ao fato deste ser um programa de trabalho completo que trabalha muitas habilidades, simultaneamente, maleável a partir do momento que adequamos as atividades as necessidades do aluno e não do conteúdo programático, modificável pois o professor vai adequando o seu trabalho com as possibilidades do sujeito mas, mesmo com estas características, o TEACCH sozinho não se sustenta por muito tempo.
Apesar de ser um programa extenso que aumenta as nossas possibilidades de atuação junto ao aluno e que pode ser incluído e compartilhado com os colegas em sala de aula, ele é complexo e exige formação e capacitação, não só do professor, mas de todos os profissionais da escola.
Este é um programa transdisciplinar , ou seja, a escola e os professores tem que ter uma visão transdisciplinar. Talvez, neste aspecto, a inclusão do autista seja a mais complexa para muitos professores.
Ser um profissional transdisciplinar é difícil pois temos o costume de acreditar no nosso saber e de não abrir mão daquilo que sabemos e acreditamos. Isto exige uma maturidade e segurança muito grande pois, sem querer, o nosso mundo é invadido.
Ser transdisciplinar é saber que não somos donos do saber, que cada área tem o seu olhar e, a junção destes olhares, é que vão transformar as pessoas e alterar as dinâmicas. O aluno tem que ser colocado em primeiro lugar.
O ensino tem que ser adequado ao aluno. Eu posso ir em uma loja e achar um sapato maravilhoso que eu quero ter de qualquer maneira. Contudo, só tem número 36 e, mesmo assim, eu compro achando que dá para aguentar este sapato apertado no meu pé. Possivelmente, a dor vai ser tão grande que na segunda tentativa eu vou desistir.
Não vai adiantar eu trocar de modelo ou de marca se eu continuar tentando comprar um sapato número 36 para um pé 37. O que eu tenho que fazer é comprar um sapato 37.
Isto acontece na sala de aula. Nós achamos que um método é o melhor para a aprendizagem de certo aluno e continuamos insistindo nele. Não nos abrimos para tentar outras alternativas pois, aquilo que não dominamos, causa angústia, medo e insegurança.
Desta forma, insistindo em nossos saberes sem levar em conta os saberes dos outros, estamos colocando os alunos e não incluindo estes no ambiente escolar. Inclusão significar adaptar a escola e a sala de aula a favor do aluno e não querer que ele se adapte as nossas escolhas.
Quando falamos em adaptar isto engloba os nossos objetivos, conteúdos, o espaço físico, o tempo de trabalho, o ambiente da sala de aula, os instrumentos de trabalho, as nossas ações, estratégias de aprendizagem e os procedimentos didáticos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário