segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Risco do autismo é metade genético e metade ambiental

por Texto da Lusa, publicado por Lina Santos04 maio 2014
Um vasto estudo realizado na Suécia demonstrou que os genes são tão importantes como os fatores ambientais na avaliação das causas do autismo.
Um vasto estudo realizado na Suécia demonstrou que os genes são tão importantes como os fatores ambientais na avaliação das causas do autismo.
Investigadores foram surpreendidos com a descoberta que a hereditariedade do autismo contava 50%, um peso inferior ao que os estudos anteriores apontavam (80% a 90%), e que está ao mesmo nível dos fatores ambientais, segundo um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, citado pela AFP.
A descoberta está assente em dados relativos a mais de dois milhões de pessoas na Suécia, desde 1982 a 2006, e é a maior amostra no sentido de entender se os genes ou o ambiente contribuem para o autismo, distúrbio neurológico que afeta uma em 100 crianças a nível global, e um em 68 nos Estados Unidos.
"Ficámos surpreendidos pelas nossas descobertas, já que não esperávamos que os fatores ambientais fossem tão fortes no autismo", disse o autor do estudo Avi Reichenberg, do centro de pesquisa sobre autismo Mount Sinai, em Nova Iorque.
O estudo não aponta quais os fatores ambientais em questão, mas refere genericamente que estes podem incluir o estatuto socioeconómico da família, complicações no parto, infeções ou medicamentos que a mãe tome durante a gravidez.

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