sábado, 14 de junho de 2014

Digital Summit: First Emotion - Aplicativo de Leitura Para Crianças com Autismo


Os primeiros aplicativos móveis a usar software de leitura de emoções através da face para ajudar crianças com autismo estão quase sendo lançados, informou uma startup na segunda-feira no Digital Summit do MIT Technology Review em São Francisco.
Uma das aplicações é um jogo que desafia as crianças a ligar um rosto à emoção que está projetando, disse Rana el Kaliouby (veja "Innovators Under 35: Rana el Kaliouby"), diretor cientifico da Affectiva, que tem sede em Waltham, Massachusetts. Outra permitirá que as pessoas enviem fotos de rostos, como "selfies", e recebam uma leitura sobre o estado de espírito da pessoa na foto. Isso poderia ser usado para compartilhar socialmente o humor das pessoas em locais diferentes. Um terceiro, feito para o público em geral, permitirá que as pessoas façam música com expressões faciais: levantar ou abaixar sobrancelhas para fazer o tom da música subir ou baixar, ou um sorrir ou uma franzida para fazer músicas que parecem felizes ou tristes.
A Affectiva surgiu de uma pesquisa para detectar emoção no Media Lab do MIT. O software da empresa, chamado Affdex, analisa imagens rostos para detectar características como sorrisos, carrancas, levantamento de sobrancelhas, sobrancelhas franzidas e sorrisos. Embora a pesquisa acadêmica inicial tenha focado em aplicações como ajudar pessoas com autismo, até agora, a tecnologia tem sido usada comercialmente para ajudar comerciantes a entender se os anúncios são eficazes (veja "Startup Gets Computers to Read Faces, Seeks Purpose Beyond Ads").
Então, no ano passado, a empresa lançou o software para desenvolvedores de aplicativos para iOS, o sistema operacional usado em iPhones e iPads. E agora os primeiros aplicativos estão chegando, disse el Kaliouby. "As crianças autistas têm dificuldades em ler e compreender os sinais sociais e emocionais", disse ela. "Assim como as pessoas com problemas auditivos se beneficiam de um aparelho auditivo, as pessoas com problemas sociais e emocionais podem se beneficiar de sistemas que ajudem a entender as emoções. Nós começamos com a pesquisa sobre o autismo e nós fomos e criamos essa coisa comercial". Mas agora, diz ela, outros "pode pegá-lo e aplicá-lo de volta ao autismo".
O trabalho de publicidade ajudou a tornar o software mais preciso "treinando-o", acrescentou. Depois de três anos analisando rostos vistos em webcams, o banco de dados da Affectiva agora possui mais de um bilhão de expressões faciais.
http://www.technologyreview.com.br/read_article.aspx?id=45474

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