domingo, 1 de junho de 2014

 Profª Elaine Cristina Alves de Carvalho 


ADEQUAÇÃO CURRICULAR NOS CASOS DE AUTISMO


Hoje minha proposta é discutir com Vocês propostas de Adequações para os casos de Autismo.

Falar em Autismo é algo muito difícil, pois o Autismo é um espectro muito diversificado de comportamentos e sintomas, portanto com diferentes quadros de potencialidades e dificuldades.
Todos os dias nos surpreendemos com avanços e conquistas de Meninos e Meninas Autistas.
Então não podemos pensar em receitas, mas sim em Acreditar nas Possibilidades Pedagógicas de  Ações que venham  nortear o Plano Educacional Individualizado de Alunos e Alunas Autistas.
Todos que acompanham meu trabalho sabem que acredito muito na utilização dos canais sensoriais mediando todas as atividades escolares. Sendo assim procuro oferecer em todas as atividades estímulos sensoriais, visando facilitar a compreensão e apropriação da informação pelo Aluno ou Aluna, nos espaços regulares de Ensino.
Tenho minhas restrições com a utilização de nomenclaturas do tipo: "Material de Alfabetização para Autistas", pois acredito que o que é bom para Alunos e Alunas Autistas, inseridos em salas regulares de Ensino, é maravilhoso para os Colegas neurotípicos.
Sendo assim, ninguém sai perdendo com uma proposta inclusiva de Educação.
Abaixo estão algumas fotos de atividades que foram criadas e pensadas para o trabalho de alfabetização de uma criança Autista que acompanhei durante o ano passado. Um Menino com quadro clássico de Autismo que no decorrer dos atendimentos apresentou grandes avanços na construção da Escrita e Leitura.
Infelizmente no ano passado não foi possível um trabalho conjunto com a Escola Regular, pois não houve confiança por parte da Escola que esse Menino, poderia realizar muito mais do que a Escola estava propondo em termos curriculares.
Mas cada ano é um ano, cada dia é um dia, cada profissional é um profissional. Confio na sensibilidade da nova Escola e dos novos Profissionais e principalmente confio na Família e nas potencialidades desse Aluno.
No mês dedicado a Conscientização do Autismo,quero contribuir para a desmistificação da Inclusão de Meninos e Meninas Autistas na Escola Regular, pois as dificuldades devem servir como parâmetros de revisitação e reconstrução da funcionalidade dos Planejamentos Pedagógicos direcionados para esses Alunos e Alunas.
Abraço e até a próxima postagem!!!













ATIVIDADES NA SALA DE APOIO E ACOMPANHAMENTO À INCLUSÃO (SAAI)...

Olá, Amigas e Amigos!
Continuo em minha meta de realizar uma postagem por semana em meu Blog! Até aqui estou conseguindo!
Hoje vou postar sobre os tipos de Atividades que podemos realizar no Atendimento Educacional Especializado (AEE), aqui em São Paulo conhecido como Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI).
Conforme já postei anteriormente o primeiro passo no Atendimento na SAAI deve ser o Levantamento da História Vital da Criança  (Anamnese) e a Avaliação Funcional para compreendermos em termos pedagógicos e funcionais as potencialidades e dificuldades de cada Aluno e Aluna.
Feito isso, precisamos iniciar a construção do Plano Educacional Individualizado (PEI), contemplando o Desenvolvimento da Aprendizagem desse Aluno ou Aluna. O Plano Educacional Individualizado está ligado a mediação do Professor de Apoio e Acompanhamento que atua no AEE, dentro das Habilidades Cognitivas (Motricidade, Linguagem, Raciocínio Lógico, Percepção, Aprendizagem, Socialização), sem esquecer do Apoio à Família, sugerindo encaminhamentos e parcerias com Equipe Multidisciplinar envolvendo outros Profissionais.
Outra função do PEI é apontar para os Colegas Professores da Sala Regular sugestões para a construção do Plano de Adequação Curricular de cada Área do Conhecimento, visando atender às Necessidades Educacionais Especiais de cada Aluno(a) com quadros de Deficiência, Transtorno Global de Desenvolvimento e Alta Habilidade.
Apesar do Plano de Adequação Curricular ser de responsabilidade do Professor da Sala Regular é imprescindível a colaboração do Professor de AEE, para que os demais Colegas entendam e aprendam a construir e desenvolver tais ações diferenciadas na Sala Regular vinculando-as a Aprendizagem desses Alunos(as). 
Muito bem! Explicações preliminares realizadas e quando o Aluno estiver em atendimento no AEE, o que fazer? O que o Professor de Acompanhamento quiser? Reforçar a Alfabetização? Ensinar as operações matemáticas? 
Existe um consenso ou um paradigma muito presente na Educação em relação a Construção da Escrita, Leitura e Operações Matemáticas, colocando essas Aprendizagens como essenciais na Escola. Não que não sejam importantes. São! Contudo não podemos e não devemos principalmente no tocante ao AEE, esquecermos de que essas Aprendizagens são construídas alicerçadas em outras Habilidades Cognitivas Básicas.
E é exatamente da Habilitação ou Reabilitação dessas Habilidades Cognitivas básicas que o Professor de Acompanhamento no AEE, vai centralizar sua mediação.
Simplificando, tudo é uma teia de conexões desde a Anamnese, Avaliação Funcional, PEI, Adequação Curricular, convergindo para a construção do Plano de Atendimento Educacional Especializado de cada Aluno(a).
O importante é a construção de uma linha de comunicação entre Professores da Sala Regular e do AEE, para que o Aluno(a), possa ser beneficiado com a atuação de Todos na Escola.
Portanto o Professor do AEE, pode e deve atender às Necessidades do Aluno em cada Habilidade Cognitiva, na medida em que o Colega da Sala Regular manifestar essa necessidade no desenvolvimento do Plano de Adequação Curricular.
Não quero em nenhum momento passar a ideia de que a atuação na Educação Inclusiva na Escola Regular seja fácil. Não é! Mas também não é impossível! Exige apenas parceria e determinação da Escola como um Todo!
Abaixo, deixo algumas sugestões de atividades que desenvolvi na Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI), em que atuo aqui em SP. No caso estamos trabalhando as Habilidades Cognitivas de Motricidade, Linguagem, Raciocínio Lógico e Aprendizagem.
Todos os Alunos que aparecem estão no mesmo Grupo de Atendimento, apresentam mesma idade e mesmo quadro de Deficiência, no caso Deficiência Intelectual.
Um Grande Abraço e até a próxima postagem!
Professora Elaine Cristina Alves de Carvalho Leal.






   

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