quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Autismo, uma Epidemia Silenciosa - Sua ligação com Aspectos Ambientais, Flora Intestinal e Vacinas


No início dos anos 80, a incidência de autismo era de 1 em 10.000 nascimentos. Em 2005, a incidência saltou para 1 em 250 nascimentos, em 2008 passou para 1 em 150 nascimentos e hoje é de 1 a cada 50 nascimentos. E continua subindo. Oautismo já não era uma condição tão rara assim quando eu estava na faculdade de medicina, hoje em dia passou a ser uma condição muito comum.

Claramente algo está acontecendo e provavelmente não é um problema com a genética na maioria dos casos, como a medicina convencional tem sugerido muitas vezes. As pesquisas e estudos de hoje estão mostrando claramente que os fatores ambientais desempenham um papel muito mais mais impactante na epidemia de doenças do espectro do autismo.


Fatores ambientais desempenham um papel importante no autismo

Uma pesquisa da faculdade de medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, usou gêmeos idênticos para ajudar a desvendar uma parte do quebra-cabeça. Uma vez que gêmeos idênticos compartilham quase o mesmo DNA, se houvesse um componente genético importante para o autismo, caso um gêmeo idêntico tivesse autismo, o mesmo deveria acontecer com seu irmão idêntico na grande maioria dos casos.

No entanto, quando os pesquisadores concluíram as avaliações diagnosticadas em 192 pares de gêmeos, eles descobriram que os gêmeos fraternos eram mais propensos a compartilhar um diagnóstico de autismo do que gêmeos idênticos. Os gêmeos fraternos compartilham apenas 50% de seu DNA, o que significa que outra coisa provavelmente é responsável pelo duplo diagnóstico - e os pesquisadores suspeitam que os fatores ambientais são responsáveis. Eles observam:

"A suscetibilidade ao TEA (transtorno do espectro do autismo) tem origem genética moderada e um componente ambiental substancialmente compartilhado".

Este não é um achado inteiramente surpreendente, pois mesmo que os pesquisadores tenham encontrado uma mutação genética ligada ao autismo em um estudo realizado em 2008, as mutações estão presentes em apenas 1% de todas as crianças com autismo. Além disso, ninguém foi capaz de identificar um único "gene do autismo". E não existe tal coisa como uma epidemia genética - então não existe uma maneira de explicar a explosão do autismo de hoje em função da genética. A maioria dos casos de autismo parecem resultar da ativação, ou "expressão", de um número de genes diferentes e múltiplosfatores epigenéticos e ambientais que interagem para expressar os traços de autismo.


Será a flora intestinal o fator comum mais importante no Autismo?

Ao olhar para os possíveis fatores ambientais do autismo, nota-se que são incrivelmente diversos. Por exemplo, um recente trabalho publicado pela PhD em Imunologia Dra. Helen Ratajczak, no Journal of Immunotoxicology, relata que o autismo pode ser o resultado da inflamação do cérebro devido a:


A neurologista russa Dra. Natasha Campbell-McBride, especialista em tratamento de crianças autistas no Reino Unido, compartilhou recentemente um fator comum que pode estar ligando estes e outros fatores ambientais em conjunto: A toxicidade cerebral que se origina da toxicidade intestinal. ADra. Campbell criou o termo "Síndrome GAPS" (do inglês Gut And Psychology Syndrome – Síndrome Psicológica e do Intestino), fazendo um trocadilho com a palavra “gap”, que em inglês significa lacuna, vácuo. Na verdade, essa síndrome se assemelha muito à já conhecida Síndrome do Intestino Permeável.

Dra Campbell curou seu próprio filho do transtorno usando um tratamento totalmente natural envolvendo mudanças na dieta e desintoxicação. Ela está convencida de que as crianças autistas, de fato, nascem com cérebros perfeitamente normais e órgãos sensoriais perfeitamente normais, mas coma a flora intestinal anormal transmitida de suas mães, que por sua vez leva a uma toxicidade devastadora.Ela explica:

"O que acontece nestas crianças é que elas não desenvolvem a flora intestinal normal desde o nascimento ... A flora intestinal é uma parte extremamente importante da nossa fisiologia humana."

"Recentemente, pesquisas na Escandinávia demonstraram que 90% de todas as células e todo o material genético do corpo humano é a nossa própria flora intestinal. Nós somos apenas uma concha ... um habitat para esta massa de micróbios dentro de nós. Ao ignorar isso, selamos nosso próprio destino"

".... Como resultado, o sistema digestivo de crianças autistas - em vez de ser uma fonte de nutrição para essas crianças - torna-se uma importante fonte de toxicidade."

"Estes micróbios patogênicos dentro do seu aparelho digestivo danificam a integridade da parede intestinal. Então todo o tipo de toxinas e micróbios passam para a corrente sanguínea da criança, e chegam até o seu cérebro."

"Em crianças que foram amamentadas isso geralmente acontece no segundo ano de vida pois a amamentação fornece uma certa proteção contra esta flora intestinal anormal. Em crianças que não foram amamentadas, vejo os sintomas do autismo se desenvolverem no primeiro ano de vida. Portanto, a amamentação é crucial para proteger essas crianças."

"Em crianças com a Síndrome GAPS (Síndrome do Intestino Permeável), a toxicidade flui de seu intestino através de seus corpos e para os seus cérebros, obstruindo o cérebro com toxinas, impedindo-o de realizar suas funções normais e o processamento de informações sensoriais."

"Se o cérebro da criança está obstruído com toxinas, a criança perde essa janela de oportunidade de aprendizagem e começa a desenvolver o autismo dependendo da mistura de quantidade de toxinas, dependendo de quão grave é toda a condição da criança, dependendo de quão gravemente anormal está a flora intestinal da criança."

"A criança pode manifestar esta condição como um número de sintomas que se encaixam em uma caixa de diagnóstico de autismo ou como outro conjunto de sintomas que se encaixam em uma caixa de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou transtorno de déficit de atenção (TDA) sem hiperatividade ou Dislexia ou Dispraxia ou transtorno obsessivo-compulsivo ou qualquer outra coisa ".


E as vacinas, desempenham um papel no Autismo?

As vacinas representam uma das peças mais controversas do enigma do autismo. Vários estudos e pesquisas divulgados no meio acadêmico que mostram que as vacinas podem, em alguns casos, desempenhar um papel decisivo neste assunto. Estudos científicos confirmam, por exemplo, que os bebês não respondem às vacinas da mesma forma que os adultos, mesmo com um ano de idade. (Veja a lista bibliográfica desses estudos ao final da página)

Estes estudos explicam que no cérebro em desenvolvimento de uma criança, a ativação imunológica forçada (ou sobre-ativação) mostrou ser particularmente prejudicial para a amídala e outras estruturas límbicas. Em essência, a perda que se tem é justamente o que nos torna seres humanos sociais, capazes de funcionar em um complexo mundo de idéias e interações - e é isso que se perde com o autismo. O que vemos é um ciclo vicioso de ativação imunológica, excitotoxina e excreção de citocinas e a produção de radicais livres. Este último faz começar o ciclo mais uma vez.

O neurocirurgião Russell Blaylock discute isso extensamente em seu artigo sobre os perigos da vacinação excessiva durante o desenvolvimento do cérebro. Você pode assistir o seu vídeo no youtube clicando aqui. 

Como a Dra. Campbell também explica, os bebês nascem não apenas com um intestino estéril, mas também com sistemas imunitários imaturos. E o estabelecimento da flora intestinal normal nos primeiros 20 dias ou mais da vida desempenha um papel crucial na maturação adequada do sistema imunológico do seu bebê. Assim, os bebês que desenvolvem flora intestinal anormal tem o seu sistema imunológico comprometido, transformando o ato da vacinação em um sério fator de risco.

"As vacinas foram desenvolvidas, originalmente, para crianças com sistemas imunes perfeitamente saudáveis", explica. "Crianças com deficiências nas suas flora intestinais não estão aptas a serem vacinadas pelo protocolo padrão de vacinação."

Em seu livro Gut and Psychology Syndrome a Dra. Campbelldedica um capítulo inteiro descrevendo o que os profissionais de saúde precisam fazer para melhorar a estratégia de vacinação, pois o protocolo de vacinação padrão causa um dano a saúde dos bebês de flora intestinal deficiente. Ela explica:

"Esta é uma questão crucial. Se a criança já está danificada o suficiente, a vacina pode fornecer essa última gota. Mas mesmo se não fornecer essa última gota em uma criança em particular, no mínimo vai deixá-la mais perto do ponto de ruptura".


Suas bactérias intestinais são vulneráveis ​​à sua dieta e estilo de vida.

Alimentos processados e refinados, em geral, vão destruir a microflora saudável e alimentar as bactérias más, desta forma você deve colocar como prioridade a eliminação deste alimentos da sua dieta. Seguir meu plano de nutrição 7 passos da Medifels  é uma maneira simples de reduzir automaticamente a sua ingestão de açúcar de forma geral.

Os alimentos processados ​​causam um estrago em seu intestino de várias maneiras diferentes:
  • Em primeiro lugar, eles são tipicamente impregnados de açúcar. O açúcar compromete as bactérias benéficas do intestino fornecendo o combustível preferido para bactérias patogênicas, além de contribuir também para a inflamação crônica no seu corpo, principalmente no cérebro.
  • Muitos contêm adoçantes artificiais e outros aditivos sintéticos que podem causar verdadeiros danos a saúde do cérebro. Por exemplo: depressão e ataques de pânico são dois dos efeitos secundários comprovados do aspartame. 
  • Alimentos processados ​​também são geralmente carregados com grãos refinados, que se transformam em açúcar no seu corpo. O trigo em particular também tem sido implicado em problemas psiquiátricos, da depressão à esquizofrenia, devido à Aglutinina de Germe de Trigo, que tem atividade neurotóxica.
  • A maioria dos alimentos processados ​​também contêm ingredientes geneticamente modificados (principalmente milho e soja), que se mostraram particularmente prejudiciais às bactérias benéficas. 
As bactérias intestinais também são muito sensíveis e podem ser prejudicadas por:
  1. Antibióticos, a menos que seja absolutamente necessário (e quando você ingerí-los, certifique-se de forrar seu intestino com alimentos fermentados e / ou um suplemento probiótico)
  2. Carnes convencionais (não orgânicas) e outros produtos animais que são rotineiramente alimentados com doses baixas de antibióticos.
  3. Água clorada e / ou fluoretada
  4. Sabonetes antibactericidas
Se você descobrir que seu bebê tem uma microbiota intestinal anormal, ou se o seu filho começa a desenvolver sintomas de autismo com um ano ou dois anos, os cuidados com a dieta devem ser iniciados imediatamente, quanto mais jovem a criança é quando se inicia o tratamento, melhores serão os resultados. Inicialmente, todos os bebês devem idealmente serem amamentados seguido por um programa de mudanças na dieta e desintoxicação, incluindo:


O que mais você pode fazer para resolver as causas ambientais do autismo?

Há uma enorme esperança para as crianças que estão dentro do Espectro Autista e estamos aprendendo mais a cada dia sobre como ajudar essas crianças. Tenho feito um dos meus principais objetivos o fornecimento informações de ponta aos pais para ajudá-los a encontrar soluções para cuidar de seus filhos de forma segura e eficaz. Com base na minha própria experiência, percepção e vivência, junto com outros especialistas em autismo, aqui estão minhas recomendações:
  • Elimine o açúcar (particularmente a frutose) e os grãos da dieta do seu filhoO açúcar é tóxico para o corpo, capaz de causar danos profundos à saúde. Isso inclui TODAS as formas de açúcar, seja açúcar de mesa ou edulcorantes à base de milho como o xarope de milho de alta frutose (HFCS), mel ou agave, suco, refrigerantes, batatas fritas ou produtos de grãos (como massas , cereais, etc).
  • Evite o leite e o glúten. Isso é absolutamente imperativo quando você está tratando o autismo. Isso inclui TODOS os produtos lácteos. 
  • Adapte a dieta de seu filho a alimentos orgânicos frescos. Na minha experiência, quase todas as crianças parecem responder favoravelmente às mudanças dietéticas quando implementadas adequadamente.
  • Otimizar os níveis de vitamina D através da exposição adequada do sol.
  • Baixe a carga microbiana. Qualquer tipo de infecção crônica, causada por qualquer micróbio, pode se espalhar por seu corpo e torná-lo cronicamente doente. Um dos principais problemas é que as biotoxinas produzidas pela infecção competem pelas mesmas vias de desintoxicação de outras toxinas, como mercúrio e pesticidas, e assim por diante. Faça com que o corpo do seu filho deixe de ser um habitat ideal para o super crescimento microbiano através de mudanças na dieta (cortando o amido e o açúcar) e diminuindo o estresse geral. 
  • Baixa carga tóxica. Evite ao máximo a exposição às toxinas ambientais, como pesticidas, herbicidas e fontes de mercúrio, alumínio e flúor. Também faça o que puder para estabelecer um ambiente livre de poeira, fungos, mofo e ácaros para toda a sua família, seguido por um programa abrangente de desintoxicação. 
  • Reduza a exposição aos Campos Eletromagnéticos. Telefones celulares, fiação elétrica e Wi-Fi podem aumentar significativamente o problema porque quando os micróbios tóxicos em seu corpo estão expostos a campos eletromagnéticos, eles respondem como se estivessem sendo atacados e começam a produzir ainda mais biotoxinas numa tentativa de prolongar a sua sobrevivência.
  • Use uma intervenção eficaz para lidar com qualquer estresse emocional, assim que possível. Evitar ter pensamentos destrutivos e deixar as emoções ruins te dominarem. Não rotule seu filho, nem se prenda a diagnósticos. 
  • Examine cuidadosamente a questão da vacinação. Na minha opinião, é absolutamente VITAL realizar uma análise e teste da flora intestinal da criança ANTES de considerar vacinar o seu filho. Se os resultados do teste são normais, a probabilidade de autismo após as vacinas é drasticamente reduzida. Como afirma o Dr. Campbell-McBride, ela ainda não encontrou uma criança autista com flora intestinal normal. Nem eu.

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