quinta-feira, 30 de julho de 2015


Adicionar legenda
AUTISMO E MEDICAÇÃO:Primeiramente, não existe remédio para autismo. Mas existem remédios que amenizam algumas comorbidades que a criança tenha além do TEA. TDA-H, esquizofrenia, epilepsia, entre outras, podem levar a criança com autismo a ter que fazer uso de medicação.

Algumas pessoas acham que sou contra medicação, MAS NÃO SOU CONTRA! O que me incomoda é quando vejo médicos medicando crianças que estariam muito bem se estivessem sendo tratadas apenas com terapias e com estímulos. Ou, ainda, quando a mãe está "cansada"e o médico acha que acalmar o filho com uma "medicaçãozinha" não fará mal algum e dará um descanso para a mãe. Será que não seria melhor medicar a mãe? E  não estou sendo irônica nem sarcástica. É verdade! Às vezes, a mãe não está mais aguentando e precisa de uma ajuda médica. Nem sempre o remédio irá ajudar. Na maioria das vezes, o problema pode ser resolvido com atividades, terapias, exercícios etc. Às vezes, ela realmente precisa de medicação. Mas dar remédio para o filho sem uma real necessidade, na minha opinião, é um crime, pois há uma série de contra indicações que podem ter consequências seríssimas e por muito tempo.

Mas é óbvio que se a criança precisa de uma medicação, quem sou eu para dizer que não? Doenças e síndromes existem e remédios estão aí para ajudar a tratar. Mas com parcimônia! Efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa e há casos que estes efeitos são devastadores.

 O Nicolas nunca fez uso de medicação, mesmo tendo sido prescrito para ele por psiquiatras renomados. Escolhi não dar. Mas meu filho é meu filho e eu tomo as decisões por ele enquanto for responsável por ele. Decisões essas, baseadas em estudos, pesquisas e opiniões diferentes de outros médicos e especialistas.

Alguns alegam que a medicação é para ajudar na escola. Se é só para isso, será que não seria o caso de a escola aprender a trabalhar com inclusão?

ENTÃO, DE ONDE VEM O AUTISMO? O QUE É? POR QUE É TÃO VASTO ESTE LEQUE?

Dias atrás tive uma ideia louca, que também não sei se hoje será tida como louca e absurda e daqui há 200 anos será a explicação, mas se pensarmos de um ponto de vista da evolução, temos estudos comprovando que o ser humano tem nascido com diferenças de seus ancestrais devido a registros em nossos códigos genéticos. Exemplos rápidos são os casos do apêndice e da falta de dentes caninos (não vou falar sobre este assunto aqui, tem na Internet).  Será que não estamos registrando em nosso código essa falta de capacidade de nos comunicarmos direito e essa sociabilização prejudicada depois da Internet? Talvez seja muito precoce, talvez já tenhamos a capacidade de passar geneticamente algumas coisas que não tinhamos antes?

Conjecturas e loucuras à parte, uma afirmação pode ser feita hoje: AINDA NÃO SABEMOS AO CERTO QUAIS E QUANTOS TIPOS DE AUTISMO TEMOS. Mas já sabemos que há tratamentos diversos para os diversos tipos de autismo. E o mais importante: amar incondicionalmente seu filho para que todos tenham qualidade de vida e que sejam felizes.
http://meufilhoeraautista.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário