quinta-feira, 2 de abril de 2020

A mãe de uma criança com autismo não nasce pronta, ela se adapta e constrói - se no dia-a-dia. Ninguem deseja um criança diferente, todas passam por momentos de culpa, desanimo e muito medo, medo do que o amanha nos reserva. Na maioria das vezes estamos sozinhas, no enfreamento da falta de entendimento das pessoas, do preconceito, conhecimento, sensibilidade e empatia. Os nãos são inúmeros, não para saúde e educação de qualidade, não para profissionais qualificados, não para vaga de escola (só conseguimos porque Existe LEI), não para vaga de emprego, não para equipe multiprofissional, ou seja, não..não..e não, talvez seja exagero da minha parte, pelos que não vivenciam nossa Luta. O autismo leve ou severo não pode sofrer uma individualização da sociedade, todas pessoas com TEA possui necessidades especificas. Entretanto, é perceptivo a "diferença" no olhar da sociedade, quanto ao comportamento de cada pessoa. Triste o comportamento da sociedade. As perguntas que ninguém não nos faz: Como é sua Luta? O que Pensa? O que precisa? Independente, não desistam mães, não aceitem ROMANTIZAÇÃO E ASSISTENCIALISMO, LUTEM PELA PERMANÊNCIA, PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM DAS NOSSAS CRIANÇAS. COBREM DAS ESCOLAS PLANO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO, ADAPTAÇÕES DO CURRÍCULO, PEÇAM PARA VER O QUE SEU FILHO ESTA APRENDENDO PERGUNTE, PERGUNTE E PERGUNTE..IMPORTANTE NÓS ENQUANTO PAIS NOS RESPONSABILIZARMOS PELA EDUCAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS E SERMOS PARCEIROS DA ESCOLA.
Portanto, deixo aqui meu desejo eu, como mãe de rapaz com autismo peço encarecidamente que todos vocês nos ajudem nessa causa. Muitas famílias lutam sem recursos sem apoio do governo, sem condições financeiras para os cuidados básicos necessários para ajudar no desenvolvimento e na potencialidade dessas crianças. Conto com todos para a construção de um Brasil mais azul e mais humano. Contem comigo sempre. 🙏😘
Celma Rosa!



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