domingo, 13 de setembro de 2015

Exercícios de terapia ocupacional para a coordenação motora fina

Escrito por Maria Tussing Traduzido por A. Araújo
Exercícios de terapia ocupacional para a coordenação motora fina
A coordenação motora fina e as ações que ela permite estão envolvidas em todos os aspectos da vida diária
handwriting image by Christopher Dodge from Fotolia.com
Danos neurológicos como aqueles causados por derrame ou por ferimentos na cabeça podem reduzir sua coordenação motora. A coordenação motora fina são os movimentos pequenos, coordenados e precisos, geralmente envolvendo as mãos ou os dedos, e requerem que o cérebro, os músculos e o esqueleto ajam em conjunto para serem realizados. O desenvolvimento dessas habilidades geralmente ocorre na primeira infância, aparentemente sem dificuldades, na maioria dos casos. A repetição de ações como a escrita, a alimentação e a higiene pessoal aprimora essa parceria entre o cérebro, os músculos e o esqueleto. A desconexão entre esses elementos pode ser causada por várias condições, incluindo autismo, derrames, ferimentos na cabeça ou qualquer outra condição que afete um deles.

Exercícios verticais

A coordenação motora fina é melhor desenvolvida quando o paciente trabalha sobre uma superfície vertical. Afixar um pedaço de papel a uma parede é a forma mais simples de criar essa situação. O paciente deve ficar de pé em frente ao papel e desenhar ou traçar figuras existentes, da esquerda para a direita e de cima para baixo. O que é importante é que o pulso esteja em extensão, ou seja, que a mão esteja dobrada em direção ao braço. Um quadro negro, quadro branco ou cavalete podem ser utilizados para esse exercício vertical.

Fortalecimento das mãos

Algumas vezes a falta de coordenação motora fina está relacionada a um desenvolvimento muscular insuficiente. Músculos que não estão acostumados a serem usados cansarão rapidamente e serão menos eficazes na realização da tarefa desejada; alguns exercícios simples que fortalecem as mãos e os dedos podem aliviar esse problema. Apertar uma bola é uma forma de trabalhar esses músculos; outra forma de visar dedos individuais é enrolar um elástico ao redor de um dedo e segurá-lo com a outra mão, criando uma resistência que o dedo visado deve superar. Empurrar a mão e os dedos contra um colchão é outra forma de exercício de resistência. Até mesmo abrir e fechar os dedos firmemente pode ajudar a melhorar a função desses músculos.

Exercícios de coordenação

Uma grande parte do sucesso da coordenação motora fina vem da coordenação entre os olhos e as mãos. Assim que as mãos aprendem a trabalhar, elas devem aprender a seguir as instruções elaboradas pela recepção visual e interpretação sensorial do cérebro. Um exercício para melhorar essa coordenação é usar um pegboard. O princípio por trás do exercício é que o paciente remove os ganchos dos buracos e os coloca de volta, o que requer que os olhos e as mãos trabalhem em conjunto. Conforme o paciente realiza melhor a tarefa, a adição de um cronômetro pode fornecer o incentivo para aprimorar essas habilidades. O objetivo do paciente é superar seu próprio melhor tempo em colocar os ganchos nos buracos. Para muitas pessoas, principalmente adultos, os exercícios mais eficazes são os práticos. Os pacientes querem ver como esses exercícios se relacionam com suas vidas; praticar comer com talheres, pentear os cabelos e escovar os dentes pode ajudar a aprimorar a coordenação motora fina.

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