segunda-feira, 24 de outubro de 2016

NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE.
APRENDER BRINCANDO.









INCLUSÃO: O ALUNO AUTISTA E A ESCOLA: O QUE OS PROFESSORES DEVEM SABER PARA FACILITAR O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR?


O ALUNO AUTISTA E A ESCOLA: O QUE OS PROFESSORES DEVEM SABER PARA FACILITAR O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR?
Os alunos que apresentam transtornos do espectro autista, pelos seus comprometimentos na comunicação, interação social e a fixação em atividades restritivas e estereotipadas, possuem algumas dificuldades na sua adaptação ao ambiente escolar.
As principais características que estes alunos apresentam são:
- tendência a isolar-se e, consequentemente se desligarem do ambiente externo onde não atendem quando chamados, evitam ou não mantém o contato visual;
- em alguns casos resistem ao contato físico e preferem brincar e trabalhar sozinhos;
- não demonstram medo em situações de perigo;
- manifestam uma labilidade emocional onde podemos notar birras, crises de choro sem motivo aparente;
- podem ser extremamente calmos ou hiperativos;
- manifestam dificuldades em lidar com a quebra de rotina e, a imprevisibilidade, gera ansiedade;
- costumam usar as pessoas como objetos;
- manifestam apego a objetos ou usam de forma inapropriada alguns objetos centrando, a sua atenção, em partes do objeto como, por exemplo, se fixar nas rodinhas ao invés do carro como um todo;
- podem ser sensíveis ao barulho e a algumas texturas;
- comunicação prejudicada onde a fala pode estar ausente ou, se está presente, pode manifestar ecolalia ou ter dificuldades para iniciar e manter uma conversa;
- entendem as coisas de forma literal e tem dificuldades em se colocar no lugar dos outros e de compreender os aspectos subjetivos presentes em uma conversa bem como compreender os desejos e sentimentos dos outros.
- capacidade sensorial alterada onde o tato, audição e visão podem ser mais sensíveis o que exige que o professor fale com um tom de voz mais calmo, baixo e tenha que manter a sala de aula organizada;
- geralmente, não brincam de faz de conta e tem dificuldades para interagir com o grupo em atividades que tenham que usar a imaginação e a criação de papéis.

A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL E O AUTISMO
Quando temos um aluno com transtorno do espectro autista, em nossa sala de aula, a estruturação do nosso trabalho é muito importante para ele vencer as suas dificuldades.
É muito comum os nossos alunos, com comprometimentos mais leves, terem dificuldades no ambiente escolar devido a rigidez comportamental, incapacidade de expressar seus sentimentos, ideias e opiniões de forma adequada e pelo fato de não lidarem bem com as questões sociais.
O nosso programa de trabalho deve procurar uma metodologia que possua uma série de passos simples e com ordens diretas as quais envolvam o aluno ativamente no processo, ajudando a criar  um ambiente social que reforce positivamente os comportamentos.
Quanto mais os alunos com transtorno do espectro autista forem expostos a habilidades sociais e ao treinamento do comportamento, mais eles irão interagir de forma efetiva com o ambiente.
Estes sujeitos apresentam  fortes  habilidades na área da linguagem, embora nem sempre estas estejam evidentes,  e devem que ser ensinados a expressar seus sentimentos e pensamentos de forma adequada.
A capacidade de interagir com os outros tem que ser trabalhada além do ensino de competências sociais, através de técnicas visuais (histórias e exercícios), que envolvam as crianças e adolescentes em situações reais.
Com atividades direcionadas para esta área, podemos corrigir ou melhorar o tom de voz monótona, a incapacidade de interpretar os sinais de comunicação dos outros e o contato visual.
A terapia cognitiva comportamental ajuda os portadores de transtorno do espectro autista  a regularem suas emoções, desenvolverem o controle dos impulsos e a melhorar o comportamento pois, em muitas situações, ele lutam com medos, ansiedades e com a depressão.
Este tipo de terapia ajuda a reduzir sentimentos e comportamentos ansiosos e depressivos pois se propõe a trabalhar para uma mudança de pensamentos e percepção das situações por meio de uma alteração na cognição, ou seja, de como o pensamento é processado.
Os terapeutas procuram reduzir comportamentos desafiadores tais como as interrupções, obsessões, colapsos ou explosões de raiva, além de ensiná-los a como se familiarizarem e identificarem certos sentimentos que possam surgir.
A terapia cognitiva comportamental ajuda a estabilizar as emoções, melhorar o comportamento e se preparar para responder de forma mais adequada em situações específicas.


A EDUCAÇÃO DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
O nosso objetivo com a educação de uma criança autista não pode ser apenas o de oportunizar a sua convivência social, e sim, ajuda-lo a funcionar no meio social da melhor maneira possível aumentando a frequência de comportamentos adaptativos e de autocuidado.
Estes comportamentos adaptativos desejáveis de ordem social, comunicativa, cognitiva e acadêmica eliminando ou minimizando o isolamento social, a estereotipia, a agressividade e a auto injúria.
As estereotipias incomodam e preocupam pais e professores pois esta é uma coisa rígida, sem flexibilidade, ritualizada, sem função aparente ou contextualizada.
Em alguns casos, estes alunos podem ter fixação em alinhar objetos, comer sempre a mesma coisa, querer sempre a mesma roupa, os mesmos brinquedos, entre outras atividades ritualizadas. Isto acontece pois eles tem um desenvolvimento partido, ou seja, algumas coisas fazem bem e outras não.
A ecolalia pode estar presente onde ele repete o que ouve sem entender. Pode passar horas repetindo uma palavra específica ou jargão de filmes. A sua conversa pode se limitar ao concreto pois eles tem dificuldades em entender metáfora.
Sua sensibilidade exagerada leva a reações exageradas onde cai e não chora mas, se alguém toca nele de leve, é tem uma reação exagerada.
O ensino para estas crianças muitas vezes, é incidental para ela mas para nós não. Temos que usar o ambiente natural da criança para trabalhar os seguintes aspectos:
- relação: incentivar o compartilhamento entre os sujeitos, a troca de turnos e as brincadeiras. Muitas vezes a criança com transtorno do espectro autista não quer emprestar um brinquedo porque não sabe que o brinquedo vai voltar para ele. Ele tem que prender a brincar usando os turnos, sua vez e a minha vez;
- interação: incentivar a ação entre os sujeitos e propor atividades que favoreçam as brincadeiras;
- pensamento: temos que ajudar o aluno a planejar a sua conduta e estruturar o seu pensamento pois este é linear, literal e lento. Pistas visuais ajudam muito para eles entenderem os passos de uma atividade ou a rotina da escola;
- simbolização: ajudar este aluno a sair do concreto para a representação mental, ou seja, o aluno não pode ficar dependente das dicas visuais e estas tem que ser tiradas gradativamente.

domingo, 16 de outubro de 2016

Lucca


Objetivos

Aula de culinária possibilita:
- Trabalhar de formas multidisciplinares diversos conteúdos escolares
- Elevar a auto-estima do aluno (sentir-se útil ao preparar uma receita)
- Trabalhar em equipe (aprender e respeitar as regras de convívio)
- Aprender bons modos à mesa (mas nada substitui a família)
- Transmitir a aprendizagem de sala de aula para os familiares
- Aprender a experimentar









Lúdico pode ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que possibilite instaurar um estado de inteireza: uma dinâmica de integração grupal ou de sensibilização, um trabalho de recorte e colagem, uma das muitas expressões dos jogos dramáticos, exercícios de relaxamento e respiração, uma ciranda, movimentos expressivos, atividades rítmicas, entre outras tantas possibilidades.








domingo, 9 de outubro de 2016